Aneel reajusta em 6,70% as tarifas de energia para clientes residenciais da Cemig em Minas Gerais.
A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou na manhã desta 3ª feira (21.Maio.2024) o reajuste de 6,70% para as tarifas residenciais de energia elétrica para clientes da Cemig em Minas Gerais. As novas tarifas impactarão 9,2 milhões de unidades consumidoras atendidas pela distribuidora já a partir do próximo mês.
O efeito será ligeiramente diferente para cada classe de consumo. Para consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias, o impacto médio será de 8,63%. Já para os conectados em baixa tensão, como os residenciais e pequenos comércios, o aumento será de 6,72%.
Oswaldo Castro, sócio-diretor da Energia Certa, plataforma de referência em Minas Gerais em energia por assinatura, explica que nos últimos dois anos os reajustes tarifários de energia foram bem superiores à inflação, o que deve acelerar a transição para novas tecnologias e modelos de negócios, tais como a Geração Distribuída em clientes de baixa tensão e o Mercado Livre em média e alta tensão.
Para o também sócio-diretor da Energia Certa, Leandro Figueiredo, esta procura por soluções alternativas vem ganhando bastante força nos últimos meses e deve se acelerar com as recentes altas na tarifa de energia.
O mercado de energia tem passado por uma transformação relevante nos últimos anos, como a criação do marco regulatório para geração distribuída pela Lei 14.300 em 2022, bem como a abertura do Mercado Livre para clientes em média tensão no início de 2024. “Por ser ainda uma lei muito recente e pouco divulgada, muitos consumidores ainda desconhecem os benefícios da geração distribuída e de como podem economizar em suas contas de energia elétrica. Porém na medida em que os reajustes energéticos acima da inflação pesam cada vez no bolso de famílias e empresas, há um movimento cada vez mais frequente de adesão de consumidores em modelos de energia por assinatura, principalmente por não demandar investimento, como os oferecidos pela Energia Certa.” conclui Figueiredo